segunda-feira, 21 de maio de 2012

As três ordens do dia:

1. parar com a comelança,

2. mexer-se,

3. diminuir o estresse.

   Começo falando do estresse. Traga à mente algo que te estressa: filhos, trânsito, chefe, nota baixa, reuniões, falta de sexo, desemprego,  joanete, ausencia da babá, dor de dente, finanças no vermelho, doença, banho frio, leite derramado, esculacho do marido, ciúmes, sogra ou cunhado, suspeita de traição, atraso na consulta médica, espinha no rosto, salto quebrado, birra de criança, fofoca, caneta falhando, sistema fora do ar, cólica, vizinho barulhento, celular desligado, internet lenta, fila no cinema, impostos, trote, elevador parado, estacionamento cheio, fio de cabelo branco, mal hálito, xixi na cama, música alta, enxaqueca, prova na faculdade, multa, greve, taxa de banco, tinta fresca, cera na ouvido, gravata suja, maquiagem borrada, cerveja quente, unha grande, mentira, mau cheiro, labirintite, cisco no olho... Nossa, ficaria um dia numerando situações que estressam!

   Ocorre que o estresse faz liberar o cortisol no organismo que é um hormônio que prejudica a eliminação da gordura corporal, além disso, quando estamos estressados descontamos na comida. O estresse nos derruba duplamente. O primeiro tombo está nos intervalos das refeições. Os intervalos são desordenados, ou comemos sem parar, ou passamos horas sem nada para mastigar, isso altera até nosso hálito. O outro tombo está na qualidade desses alimentos, ou seja, nos alimentamos de  qualquer coisa e geralmente das mais práticas que são as mais calóricas. Nos privamos de refeições balanceadas, bem feitas e variadas. Para terminar de machucar, observem que, comer desordenadamente e sem qualidade, nos tranforma em recordistas na velocidade de ingestão e, com isso, não nos saciamos com nada em nenhuma quantidade. 

   Dando prosseguimento, coloco que a malhação é fundamental para diminuir justamente o estresse. Nada mais agradável que um exercício bem feito, que faz suar, que alonga nossas articulações, que estimula a concentração, o reflexo, a respiração. Mexer-se permite a desintoxicação mental, a circulação de hormônios tranquilizadores como a endorfina, o reposicionamento postural. Seja em uma academia, seja ao ar livre, o exercício físico beneficia todos os sentidos. Alem disso, malhar nos abre duas portas, uma para o emagrecimento e a outra para exageros gastronômicos sem culpa. As duas portas são muito bem vindas e o que é melhor, pode-se escolher ambas.

  Por fim, ao malhar sem dúvida diminuímos nossa ansiedade para com a comida. Ficamos mais exigentes e seletivos na hora de escolher os alimentos e os horários das refeições, ou seja a comelança de qualquer coisa a qualquer hora cessa. Podem experimentar. Comer sem um horário pré estabelecido, não dá change ao organismo de voltar com suas taxas de glicose ao normal, cansando desnecessariamente o pâncreas, o que causa fadiga, desânimo e falta de criatividada em sair daquele torpor.

  Observem que  parar com a comelança, mexer-se e diminuir o estresse é um círculo vicioso, que só faz bem. É uma pequena corrente de três elos que tem o poder de entrelaçar o corpo e a mente em um escudo protetor à saúde. Aqui, essa corrente é forte, seus elos são firmes, é só deixá-los te envolver. Cabe, então,  a você escolher com que elo começará a montar sua corrente. Mas tem que começar!
  



 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Dieta e bebida alcoólica

Turma,
vou falar uma coisa para vocês.
Quem faz dieta durante a semana, ou reduz a quantidade de carboidrato de segunda à sexta e não sabe porque não está emagrecendo, observe se está deslizando no excesso de bebida alcoólica no final de semana.

Aquela cervejinha de sábado ou domingo é um veneno e coloca todo o nosso esforço da semana a perder. Além de querermos uma cerveja atrás da outra, os acompanhamentos são ricos em gordura e carboidrato.

Nessa dieta de redução do carboidrato, as bebidas permitidas inicialmente são os chás, os refris zeros e H2hO! e Aquárius.
Quando entramos na fase de manutenção até podemos introduzir os sucos, mas sugiro que sejam da polpa da fruta, feitos na hora e sem adição de açúcar. Esqueçam as cervejas e destilados, eles te induzem a tomar mais de um.

Coloco para vocês minha experiencia. Nesse final de semana, cheio de programação, principalmente por causa do dia das mães, exagerei na bebida. Como já estava eliminando esse item das minhas refeições, me senti fraca para ingeri-los, e, consequentemente, além de não me fazer bem, saí dos meus 57 kg.

Tudo fica bem nítido: a barriga que aumenta, uma calça que aperta, a dificuldade de malhar. Portanto, galera, não vale à pena. Curtir eventos com novos amigos, comemorações imperdíveis fazem nossa cuca esfriar e relaxar, porém não precisamos colocar a perder todo o resultado gerado a partir da força de vontade de emagrecer.

Acredito que nesses eventos também vale aquela regra: elegemos o momento para consumo do carboidrato e todas as outras refeições com redução de massas e doces. Daí sermos firmes e continuarmos com bebidas permitidas e não sobrecarregar o nível de carboidrato com o consumo de bebida alcoólica.

Seguidores, nesse final de semana, eu escorreguei na minha manutenção.
Peço perdão.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

FORÇA DE VONTADE

  Ontem assisti ao "Repórter Record" com o jornalista Marcelo Resende.

  Primeiramente gostaria de deixar registrado meu elogio a esse profissional. É um jornalista e apresentador de gabarito com comentários certeiros e prontos para nos chamar à responsabilidade.

  Ele disse: "emagrecer requer força de vontade".

  Eu digo que essa força de vontade é a mais difícil de tocar em frente. A gente busca força de vontade onde não existe para estudar, acordar cedo, economizar, dia após dia sem vacilar. No entanto, a força de vontade para emagrecer ocila a cada momento do dia.

  Repito a vocês que comecei essa dieta do carboidrato zero quatro vezes e vacilava de uma refeição para outra. Até que determinei não sentar mais à mesa com a família por 10 dias. Nessa hora, minha força de vontade cresceu, bateu de frente comigo mesma, pois nada é mais importante do que a família reunida para uma refeição, e venci minha gula.

  Ocorre que essa força de vontade é resgatada todos os dias, para não voltar a engordar. Minhas escolhas fazem parte dessa decisão. Daí, escolhi malhar na academia, gasto com isso, suporto aquelas músicas de bater cabeça, mas vou, participo das aulas, pedalo, levanto peso, faço abdominal. Vejam ao seu redor, aquele que fala que não suporta uma academia, por causa do pessoal exibido, da música alta, dos professores bombados, provavelmente estão fora de forma, porque nem ao ar livre, malham.

  Escolhi também comer melhor, quem disse que os magros não gostam de pão de sal com mortadela, uma calabreza frita, lasanha quatro queijos, uma fatia de floresta negra? Dá trabalho manter uma alimentação mais saudável, são alimentos que precisam ser preparados com cuidado, não basta colocá-los no microondas ou jogar na panela com óleo quente, são mais caros, são perecíveis então devem ser renovados a cada semana e, principalmente, destoam do nosso paladar.

  Essas duas escolhas, que postei aqui, requer de mim uma força de vontade muito grande e por isso mantenho meus 57 kg há oito meses, com 40 anos.  
 
  Reduzam o carboidrato, escolham começar, recomeçar e nunca desistam. Os benefícios são incalculáveis. Salve Marcelo Resende